Ramos Horta transforma o seu escritório de ex-titular em espaço para exposições

O ex-Presidente República, José Ramos Horta, transformou a sua residência e escritório de ex-titular, no Farol, em Díli, num espaço para exposições artísticas, de documentos e fotos históricas pessoais.
“Reorganizo o meu escritório para que este lugar seja público e um lugar de exposições. Quem quiser pode fazer exposições aqui durante um mês. Porém, quando não houver exposições, este local estará sempre aberto, dado que o Prémio Nobel, diplomas e o condecorações, entre outros, serão disponibilizados para visitas”, disse esta quinta-feira (29-10) ao jornal Semanário.
Este espaço disponibilizará, entre outros, documentos, fotos históricas sobre o trabalho do diplomata para a independência de Timor-Leste, medalhas, nomeadamente do Prémio Nobel da Paz e diplomas de Honoris Causa de universidades internacionais.
“Jovens que aqui queiram estudar, nomeadamente ver a nossa história através desta exposição permanente, podem vir cá, não só para usar o jardim para estudar, mas também porque aqui existe linha de internet”, disse, acrescentando que os fundos para a reorganização da sua residência provêm das verbas que recebe do Governo como ex-titular de cargo no Estado.
A residência era antes ocupada pelo Embaixador da Nova Zelândia e o escritório fica mesmo ao lado desta habitação. Porém, o atual Presidente da República, Francisco Guterres Lu-Olo, pediu este escritório como posto de segurança e Ramos Horta decidiu mudar-se para a casa.
Na cerimónia de abertura, Ramos Horta despediu-se dos embaixadores dos Estados Unidos da América, Kathleen Fitzpatrick, do Brasil, Aldemo Serafim Garcia Júnior, e da Coreia do Sul, Lee Chen-Bum, que terminaram as suas missões como diplomatas em Timor-Leste. Oct
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